sábado, 13 de novembro de 2010

Marcos, 1

Princípio da boa nova de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías  Eis que envio o meu anjo diante de ti: ele preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas   João Batista apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão para a remissão dos pecados.  E saíam para ir ter com ele toda a Judéia, toda Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.   João andava vestido de pêlo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.  Ele pôs-se a proclamar: "Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-lhe a correia do calçado.  Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo." Ora, naqueles dias veio Jesus de Nazaré, da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão.  No momento em que Jesus saía da água, João viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre ele.  E ouviu-se dos céus uma voz: "Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição."  E logo o Espírito o impeliu para o deserto.  Aí esteve quarenta dias. Foi tentado pelo demônio e esteve em companhia dos animais selvagens. E os anjos o serviam.  Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:  "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."  Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.   Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens." Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no. Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.  Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.  Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.  Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.  Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:  "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus! Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!" O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.  Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"     A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia   Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André.  A sogra de Simão estava de cama, com febre; e sem tardar, falaram-lhe a respeito dela.                Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los.    À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio.        Toda a cidade estava reunida diante da porta.  Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam.                De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.  Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo.   Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram."   E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim."           Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios.  Aproximou-se dele um leproso, suplicando-lhe de joelhos: "Se queres, podes limpar-me."        Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: "Eu quero, sê curado." E imediatamente desapareceu dele a lepra e foi purificado.         Jesus o despediu imediatamente com esta severa admoestação:  "Vê que não o digas a ninguém; mas vai,mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testemunho."  Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele.







Leituras do dia




Caríssimo, é muito leal o teu proceder, agindo assim para com teus irmãos, ainda que forasteiros.  Diante da Igreja, eles deram testemunho de teu amor fraterno. Farás bem em provê-los para a viagem, de um modo digno de Deus.     Pois foi por amor do Nome que eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos.  A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade. Aleluia! Feliz quem teme o SENHOR e muito se alegra nos seus mandamentos. Poderosa sobre a terra será sua descendência, a posteridade dos justos será abençoada.  Na sua casa há riqueza e bem-estar, e sua justiça permanece para sempre.  Surge nas trevas como luz para os justos, ele é bom, misericordioso e justo.  Feliz quem é compassivo e empresta, administra seus bens com justiça.  Não vacilará para sempre.  O justo será sempre recordado.   Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir:        “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum.         Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário! ’  Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Não temo a Deus e não respeito ninguém.    Mas esta viúva já está me importunando. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha, por fim, a me agredir! ’”     E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz esse juiz iníquo!  E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?   Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?”