sábado, 3 de dezembro de 2011

Meu aniversário






Como você sabe, está chegando novamente a data de meu aniversário.  Todos os anos fazem festa em minha honra e creio que este ano acontecerá a mesma coisa.    Nesses dias as pessoas fazem muitas compras. O rádio e a TV fazem centenas de anúncios. Por todo canto não se fala de outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia. É bom saber que ao menos um dia por ano algumas pessoas pensam um pouco em mim. Há muitos anos, começaram a festejar meu aniversário.  No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas, hoje em dia, ninguém sabe por que razão o celebram.  As pessoas se reúnem e se divertem muito, mas não sabem do que se trata... Estou me lembrando do ano passado: ao chegar o dia do meu aniversário, fizeram uma grande festa em minha honra. A verdade não me surpreendeu porque, nos últimos anos, muitos me fecham a porta. Como não me convidaram, ocorreu-me entrar sem fazer ruído. Entrei e fiquei num cantinho. Estavam todos brindando,
 alguns já estavam embriagados, contando piadas, rindo, divertindo-se.
Aí chegou um VELHO GORDO, VESTIDO DE VERMELHO, COM BARBA BRANCA E GRITANDO: HO! HO! HO!. Parecia ter bebido demais... Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram para ele dizendo: Papai Noel! Papai Noel! – como se a festa fosse para ele! Quando chegou meia-noite, todos começaram a abraçar-se. Eu estendi meus braços esperando que alguém me abraçasse...
Quer saber? Ninguém me abraçou.
De repente, todos começaram a entregar presentes. Um a um, os pacotes foram sendo abertos. Cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum para mim – nada! O que você sentiria se no dia de seu aniversário todos se presenteassem e não dessem nenhum presente para você?
Compreendi, então, que estava sobrando na festa... Saí sem fazer barulho, fechei a porta, fui embora... Cada ano que passa é pior: as pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas... De mim ninguém se lembra. Gostaria que, neste Natal, você me permitisse entrar na sua vida, reconhecendo que, há mais de dois mil anos, vim ao mundo para lhe dar minha vida na cruz e, assim, poder salvar você... Hoje só quero que  acredite  nisso com todo seu coração... Vou dizer-lhe uma coisa. Já que muitos não me convidam para a festa que fazem, vou fazer minha própria festa – uma festa grandiosa como ninguém jamais fez -  uma festa espetacular. Estou nos últimos preparativos e expedindo os convites.  Este é especial para você.
 Só quero que você me diga se quer vir. reservarei um lugar para você e incluirei seu nome na lista dos que confirmaram... Os que não aceitarem, ficarão de fora. Assim como você é especial para mim, com certeza, há vários amigos que são especiais pra você.
Desta maneira, vamos fazer uma festa com os “especiais”, afinal, “muitos serão os convidados mas poucos serão os escolhidos”, sabe por quê?
 Porque poucos aceitarão
O CONVITE!

Mamãe querida, Mãe amada


























Quando somos jovens é difícil entender como é grande e infinito o amor  de uma mãe para seu filho ou filha. Amor que é presença e proteção, enquanto a gente demora a aprender;
Mas vamos crescendo, e compreendendo, porque olhamos para trás e vemos com olhos e corações mais atentos, seu imenso amor e bondade.
São coisas assim e tantas outras que tornam uma Mãe mais amada, a cada lembrança de uma criança, a cada ano que passa.
Essa mensagem é para desejar a você, Mãe, mamãe querida, toda felicidade que houver neste Natal e a cada dia que nascer, porque é maravilhoso saber o quanto significa ter uma Mãe maravilhosa como você!
Amor no Natal e Sempre
Mamãe querida, Mãe amada!
Feliz Natal hoje e sempre, são os votos de sua Filha
SIMONE BARBOSA  
que vive dentro de seu coração.

O que o Natal nos revela









   Ao falar de Deus, costumamos identificá-lo com o Onipotente, o Criador do cosmo e o Senhor  do céu e da terra. Sim, ele também é isso, mas infinitamente mais. Nele pode ser encontrada uma verdade tão chocante, que apesar de todas as celebrações festivas do ano litúrgico foi muito pouco assimilada pelas pessoas. É uma verdade que ultrapassa em muito o nosso conhecimento sobre a onipotência de Deus e a sua inimaginável glória. Na base dessa verdade, há aquele fato chocante e ao mesmo tempo maravilhoso que marca a sua revelação em Jesus Cristo: Deus é humilde e modesto.
   Mas há mais! Tudo indica que Deus está mais interessado em ser conhecido exatamente assim  humilde e modesto  do que como criador onipotente.
   É essa verdade fundamental, aliás, que distingue essencialmente a nossa fé da professada pelas inúmeras religiões existentes. Na maioria delas também se cultua um Deus que, de uma forma ou de outra, se mostra como poderoso e...
cheio de glória. Mas é unicamente na religião cristã que esse Deus se revela na pequenez e na fragilidade de uma criança, no seu desamparo e na sua necessidade de ser amado. No evento do NATAL, Deus se manifesta a nós como realmente é, a verdade fundamental de que, em Jesus Cristo, Deus nos revelou, de maneira mais clara e direta, aquilo que realmente é.
   Se acreditarmos nessas palavras da Igreja  e não há razão para não fazê-lo , descobrimos, na festa do Natal, o conteúdo mais comovente e, ao mesmo tempo, mais feliz de nossa fé.      Descobrimos que, diante de Deus, não precisamos ter medo, porque ele se aproxima de nós no sorriso de uma criança. Descobrimos a verdade de que Deus não se interessa em primeiro lugar pelo poder e não faz questão alguma de ser venerado como poderoso. O fato é que ele se fez pequeno e se aniquilou entregando-se a nós como criança que suplica pelo nosso amor. Deus é e se revela assim! Torna-se criança para compreendermos que, para ele, há apenas uma coisa que conta: o amor.
O NATAL revela que Deus não se interessa pelos mecanismos de prestígio e de poder. Se Deus se revela dessa maneira, deixando de lado as instâncias de prestígio e de poder, como é que nós poderíamos recorrer a tais mecanismos na convivência social, na vida pública ou na práxis religiosa?
   Deus manifestou-se como criança para compreendermos que os seus caminhos não são aqueles do poder, mas os da ternura e do amor.
   Ao tornar-se homem não na figura de um imperador poderoso, mas na forma de uma criança indefesa, Deus nos informa, de maneira indiscutível, que ele não se interessa pelos mecanismos de poder. Com isso, porém, assume grande risco. Ele se põe em nossas mãos!
   Em Jesus Cristo, Deus se entrega aos seres humanos e, com isso, está totalmente sujeito ao agir e às decisões das pessoas. Ele fica à nossa mercê, assim como qualquer criança. Entrega-se a nós, assumindo o risco de que essa sua confiança possa ser traída.
   A decepção diante dessa traição pode ser verificada no decorrer da história e já transparece em diferentes passagens bíblicas. Tal decepção chega a seu cume naquele acontecimento chocante em que criaturas humanas torturam e ma-tam o Filho de Deus no pelourinho vergonhoso da cruz. Ninguém teria tido a ousadia de crucificar um Deus onipotente que se tivesse manifestado em seu poder e glória. Um Deus assim seria venerado por todos; mas, ao mesmo tempo, seria temido também por todos. Exatamente esse medo, porém, Deus não quer, Deus não quer que o temamos, mas o amemos. O evento do Natal mostra que ele não está interessado em nos intimidar. Em vez disso, espera que o amemos. Para que tal fato se torne visível de maneira mais palpável, ele se revela a nós como criança indefesa que implora nosso amor. De um Deus que se apresenta na forma de uma criança, ninguém tem medo. Um Deus assim só pode ser amado de coração aberto. Só pode encontrar amparo em nosso braços e coração. É exatamente isso que Deus deseja.


Luiz Carlos (Luigi)
lcnascimento50@hotmail.com