quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MENSAGEM - Pe. Marcelo Rossi


Calma… paciência…

Em alguns momentos temos a impressão de que Deus está muito distante, como se estivesse indiferente ás nossas necessidades, sem pressa alguma em nos atender.  Surge, a partir daí, uma tensão entre a nossa pressa e a aparente demora de Deus.  O resultado é a sensação de abandono, de agonia e de impotência total. A vida desenvolve uma contínua construção, sempre inacabada, que exige repensar valores, vivenciar novo sentimentos, aprender novas lições, conquistar novos espaços e vislumbrar novos horizontes. Deixemos que cada dia dê conta de si mesmo e que despeje suas águas turvas, cheias de mazelas e tensões, sempre ao pôr do sol. Tenhamos sempre em mente que Deus está no controle de tudo inclusive do tempo. Porque, então apressar o rio? Siga o conselho de Jesus, o Mestre da vida: "Não andeis ansiosos pelo amanhã; basta cada dia o seu cuidado."  Deus não tem pressa! Nós é que não sabemos viver.
Tudo tem seu tempo.
Evangelize!!!!! 

Coríntios 1, 1-13


Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente; mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido. Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor