Para falar de Deus, de uma pureza de coração que nos permitirá ouvir a Realidade sem outra interferência que a auto-investigação. Sem este silêncio do processo mental, não podemos elaborar qualquer discurso sobre Deus que não se reduza a uma simples extrapolação mental. Sem esta condição nós estaremos apenas a projetar as nossas próprias preocupações, boas ou más. Se procurarmos Deus com o fito de fazer uso do divino para qualquer coisa, estamos a ultrapassar a ordem da Realidade. Diz o Evangelho: "Quando orares, procura a mais profunda e a mais silenciosa parte da tua casa."
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