terça-feira, 3 de agosto de 2010

Primeira Leitura - 03/08/2010

Primeira Leitura


Palavra do SENHOR que veio a Jeremias:
Assim fala o SENHOR, o Deus de Israel: Escreve em rolo de papiro o que vou te dizer.

Assim fala o SENHOR: É incurável a tua fratura, muito grave, o teu ferimento.
Não há advogado para a tua causa. Se há remédio para alguma ferida, para ti não existe curativo.
Os teus amantes todos te esqueceram, já não te procuram mais. Eu te agredi como se fosses inimigo, foi cruel o castigo que te dei, por causa da multidão de tuas culpas, pela dureza dos teus pecados.
Por que gritas pela pancada que sofreste? Incurável é tua dor! Foi por causa da multidão de tuas culpas, pela dureza dos teus pecados, que te fiz tudo isso.
Assim diz o SENHOR: Agora mudo o destino das tendas de Jacó, terei compaixão da sua morada; uma cidade será edificada em cima do montão de ruínas e no lugar apropriado ficará o palácio.
De lá hão de brotar cânticos de ação de graças, hinos de louvor é o que lá se ouvirá. Vou multiplicá-los para não mais diminuírem, vou glorificá-los para nunca mais serem humilhados.
Os seus filhos serão como antigamente, comunidade de pé na minha presença; terei castigado os seus opressores.
Então, o dirigente será um deles, do seu meio sairá seu governante. Farei que ele venha, que se achegue, pois quem tem coragem de se aproximar de mim? — oráculo do SENHOR.
Sereis o meu povo, serei o vosso Deus!

Salmo Responsorial

As nações temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra a tua glória,  quando o SENHOR reconstruir Sião, e aparecer na sua glória;  ele ouvirá a prece do desamparado e não rejeitará sua súplica.
Que isto seja escrito para a geração futura, e um povo regenerado celebre o Senhor.
Pois o SENHOR se inclinou do seu alto santuário, dos céus olhou para a terra, para ouvir os gemidos dos cativos e libertar os condenados a morrer,  para que o nome do SENHOR seja celebrado em Sião, e seu louvor em Jerusalém,  quando se reunirem todos os povos e reinos para servir ao SENHOR.
Os filhos dos teus servos terão uma morada segura, e sua descendência se perpetuará diante de ti.

Evangelho

Mt:14,22-36

Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões.
Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho.
O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário.
Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar.
Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo.
Mas Jesus logo lhes falou: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.”
Ele respondeu: “Vem!” Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus.
Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”
Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?”
Assim que subiram no barco, o vento cessou.
Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
Após a travessia, aportaram em Genesaré.
Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes;  suplicavam que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocaram ficaram curados.

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