A ti se deve o louvor, ó Deus, em Sião, a ti se cumpra o voto em Jerusalém.
A ti, que escutas a oração, vem todo mortal por causa do seu pecado.
As nossas culpas pesam sobre nós, mas tu as perdoas.
Feliz quem escolhes e chamas para perto, para morar nos teus átrios. Queremos saciar-nos com os bens da tua casa, com a santidade do teu templo.
Com o prodígio da tua justiça, tu nos respondes, o Deus, nossa salvação, esperança dos confins da terra e dos mares distantes.
Tu firmas os montes com tua força, cingido de poder.
Fazes calar o fragor do mar e o estrondo de suas ondas; acabas com o tumulto dos povos.
Os habitantes dos extremos confins tremem diante dos teus prodígios; fazes gritar de alegria as portas do oriente e do ocidente.
Visitas a terra e a regas, enchendo-a com tuas riquezas. O rio de Deus está cheio de água; fazes crescer o trigo para os homens. Assim preparas a terra: irrigas seus sulcos, aplainas os terrões, molhas a terra com as chuvas e abençoas seus germes.
Coroas o ano com teus benefícios, à tua passagem goteja a fartura.
Gotejam os pastos do deserto e as colinas se cingem de júbilo.
Os prados se cobrem de rebanhos, com o trigo se douram os vales, tudo canta e grita de alegria.
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