sexta-feira, 30 de julho de 2010

I Reis 18, 16-39


Abdias partiu para junto de Acab e avisou-o. Acab saiu ao encontro de Elias  e, quando o viu, exclamou: “Porventura és tu que arruínas Israel?”
Elias respondeu: “Não sou eu que arruinei Israel, mas tu e a casa de teu pai, por terdes abandonado os mandamentos do SENHOR e seguido os ídolos de Baal.
Convoca, pois, junto de mim, na montanha do Carmelo, todo o Israel com os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Asera, que são mantidos por Jezabel”.
Acab convocou todos os israelitas e reuniu os profetas no monte Carmelo.
Então Elias, aproximando-se de todo o povo, disse: “Até quando andareis mancando de um lado e de outro? Se o SENHOR é o verdadeiro Deus, segui-o; mas, se é Baal, segui a ele”. O povo não respondeu uma palavra.
Então Elias disse ao povo: “Eu sou o único profeta do SENHOR que resta, ao passo que os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta.
Que nos dêem dois novilhos. Eles escolham um novilho e, depois de cortá-lo em pedaços, o coloquem sobre a lenha, sem pôr fogo por baixo. Eu prepararei depois o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e tampouco lhe porei fogo.
Em seguida, invocareis o nome de vosso deus e eu invocarei o nome do SENHOR. O deus que ouvir, enviando fogo, este é o Deus verdadeiro”. Todo o povo respondeu, dizendo: “Ótima proposta!”
Elias disse então aos profetas de Baal: “Escolhei um novilho e começai, pois sois maioria. E invocai o nome de vosso deus, mas não acendais o fogo”.
Eles tomaram o novilho que lhes foi dado e prepararam-no. E invocavam o nome de Baal desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: “Baal, ouve-nos!” Mas não se ouvia voz alguma e ninguém que respondesse. E dançavam ao redor do altar que tinham levantado.
Ao meio-dia, Elias zombou deles, dizendo: “Gritai mais alto, pois sendo deus, pode estar ocupado. Porventura ausentou-se ou está de viagem; ou talvez esteja dormindo e seja preciso acordá-lo”.
Então eles gritavam ainda mais forte e retalhavam-se, segundo o seu costume, com espadas e lanças, até o sangue escorrer.
Passado o meio-dia, entraram em transe até a hora do sacrifício vespertino. Mas não se ouviu voz nenhuma, nem resposta nem sinal de atenção.
Então Elias disse a todo o povo: “Aproximai-vos de mim”. Todo o povo veio para perto dele. E ele refez o altar do SENHOR que tinha sido demolido.
Tomou doze pedras, segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, a quem Deus tinha dito: “Teu nome será Israel”,  e edificou com as pedras um altar ao nome do SENHOR. Fez em torno do altar um rego como para semear uns vinte litros de grãos.
Empilhou a lenha, esquartejou o novilho, colocou-o sobre a lenha  e disse: “Enchei quatro talhas de água e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha”. Depois, disse: “Outra vez”. E eles assim fizeram uma segunda vez. E acrescentou: “Ainda uma terceira vez”. E assim fizeram pela terceira vez.
A água correu em volta do altar e o rego ficou completamente cheio.
Chegada a hora do sacrifício, o profeta Elias aproximou-se e disse: “SENHOR, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostra hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que é por ordem tua que fiz estas coisas.
Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que este povo reconheça que tu, SENHOR, és Deus, e que és tu que convertes o seu coração!”
Então caiu o fogo do SENHOR, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego.
Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o SENHOR que é Deus, é o SENHOR que é Deus!”

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