sábado, 17 de julho de 2010

Coríntios II 7

Em posse dessas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda mancha do corpo e do espírito, completando a nossa santificação, no temor de Deus.
Dai-nos lugar em vossos corações. Não cometemos injustiça contra ninguém, não corrompemos ninguém, não defraudamos ninguém.
Não digo isso para vos condenar. Aliás, já vos disse que estais em nossos corações para a morte e para a vida.
Tenho grande confiança em vós, orgulho-me de vós. Estou cheio de consolação e transbordo de alegria, em todas as nossas aflições.
Com efeito, tendo chegado à Macedônia, não tivemos sossego. Pelo contrário, sofremos todo tipo de tribulação: fora de nós, lutas; dentro de nós, temores.
Deus, porém, que conforta os humildes, confortou-nos com a chegada de Tito.
E não somente com a chegada de Tito, mas também com o reconforto que ele recebeu de vós. De fato, ele contou-nos sobre vossa saudade, vossas lágrimas, o vosso grande amor por mim, de modo que minha alegria aumente ainda mais.
Na verdade, mesmo se vos contristei com minha carta, não me arrependo. E mesmo se me tivesse arrependido — pois vejo que essa carta, ainda que por um momento, vos entristeceu —, agora alegro-me, não porque ficastes tristes, mas porque a vossa tristeza vos levou ao arrependimento. De fato, a vossa tristeza foi uma tristeza segundo Deus e, portanto, não vos prejudicamos em nada.
Pois a tristeza segundo Deus produz o arrependimento e, assim, leva à salvação. E isso ninguém lamentará! Mas a tristeza segundo o mundo produz a morte.
Vede o que a tristeza segundo Deus produziu entre vós: quanta solicitude, quantas escusas, quanta indignação; que temor, que saudade, que zelo, que punição! Mostrastes, de todas as maneiras, que não tínheis nenhuma culpa no caso em questão.
Portanto, se eu vos escrevi, não foi por causa do ofensor, nem por causa do ofendido. Foi para provocar entre vós uma clara manifestação da vossa solicitude por nós, diante de Deus.
Isso nos consolou. E, além dessa consolação pessoal, tivemos uma alegria muito maior, motivada pela alegria de Tito, que foi reconfortado por todos vós.
Na verdade, se diante dele eu me gloriei um pouco de vós, não fiquei envergonhado. Mas, como sempre vos tenho dito a verdade, assim também o elogio que fizemos de vós, diante de Tito, se mostrou fundado na verdade.
E a sua afeição por vós cresce mais ainda, ao lembrar-se da obediência de todos vós e de como o recebestes, com temor e tremor.
Alegro-me de poder confiar plenamente em vós.






Nenhum comentário: