segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eclesiastes, 3


Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu:  tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; 
tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de construir;
tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar; tempo de abraçar e tempo de se afastar dos abraços;
tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora;
tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar;
tempo do amor e tempo do ódio; tempo da guerra e tempo da paz.
Que proveito tira o trabalhador do seu esforço?
Observei a tarefa que Deus impôs aos humanos, para que nela se ocupassem.
As coisas que ele fez são todas boas a seu tempo. Além disso, entregou o mundo ao coração deles. No entanto, o ser humano jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza.
Compreendi, então, que nada de bom existe senão alegrar-se e fazer o bem durante a vida.
Pois todo aquele que come e bebe, e vê o fruto do seu trabalho, isso é dom de Deus.
Aprendi que tudo o que Deus faz é para sempre. A isso nada podemos acrescentar, nem disso podemos tirar, do que Deus fez para que o temam.
O que já foi, é o que está sendo; o que existirá, já foi, pois Deus vai em busca do que passou.

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