quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Salmos 17




Venha de ti a minha sentença, os teus olhos vejam o que é justo.  Prova meu coração, sonda-o de noite, prova-me no fogo: em mim não encontrarás malícia.     A minha boca não se tornou culpada, conforme agem os homens; seguindo a palavra dos teus lábios, evitei os caminhos do violento.    Meus passos se mantiveram firmes nos teus rastos, e meus pés não vacilaram.  Eu te invoco, meu Deus, dá-me resposta; presta ouvidos, escuta a minha voz.   Mostra-me os prodígios do teu amor; tu que salvas dos inimigos quem se refugia à tua direita.   Guarda-me como a pupila dos olhos, protege-me na sombra das tuas asas,    diante dos ímpios que me oprimem, dos inimigos que me rodeiam com furor.   Eles fecharam seu coração insensível, suas bocas falam com arrogância.  Ei-los que avançam, me cercam, fixam os olhos para abater-me;  olham-me como um leão que quer a presa. Como um leãozinho na tocaia.  Surge, SENHOR, enfrenta-o, abate-o; com tua espada livra-me dos ímpios,  com tua mão, SENHOR, do reino dos mortos que não têm mais parte nesta vida. Sacia de tuas reservas o ventre deles, que também seus filhos fiquem saciados e sobre para os filhos deles.        Mas eu pela justiça contemplarei o teu rosto, ao despertar me saciarei com tua presença.

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