terça-feira, 27 de julho de 2010

I São João, 4



Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo.
Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: de Deus é todo espírito que professa Jesus Cristo que veio na carne.
E todo espírito que se recusa a professar Jesus não é de Deus: é do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo.
Filhinhos, vós sois de Deus e vencestes aos que são do Anticristo. Pois em vós está quem é maior do que aquele que está no mundo.
Eles são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvido.
Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto distinguimos o espírito da verdade e o espírito do erro.
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus.
Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.
Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele.
Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados.
Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros.
Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nos e seu amor em nós é perfeito.
A prova de que permanecemos nele, e ele em nós, é que ele nos deu do seu Espírito.
E nós vimos, e damos testemunho: o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.
Todo aquele que professa que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.
E nós, que cremos, reconhecemos o amor que Deus tem para conosco. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele.
Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em que tenhamos firme confiança no dia do julgamento; pois tais como é Jesus, somos nós neste mundo.
No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor.
Nós amamos, porque ele nos amou primeiro.
Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê.
E este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão.

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