quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jeremias 18, 8-23

Parábola do oleiro


Palavra do Senhor a Jeremias: Vem, desce até a casa do oleiro, que ali te farei ouvir minha palavra. Desci até a casa do oleiro, que ali te farei ouvir a  conforme lhe pareceuminha palavra. Desci até a casa do oleiro e lá estava ele executando um trabalho na roda. O vaso que oleiro fabricava de barro se estragou em sua mão. Ele fez um outro objeto conforme lhe pareceu mais conviniente. Foi então que veio a mim a palavra do Senhor: Será que não posso agir convosco, casa de Israel, da forma como fez esse oleiro?
Oráculo do Senhor - Pois como o barro na mão do oleiro, assim estais vós em minha mão, casa de Israel. Quando falo contra nações e reinos, arrancando, derrubando e destruindo,
E aquela nação volta atrás das maldades que eu havia denunciado, desisto das desgraças que havia planejado contra ela. Quando falo sobre uma nação ou reino, construindo e plantando, e ela pratica o que meus olhos é crime e não obedece à minha palavra, então eu desisto do bem que lhe havia prometido. Agora pois, dize aos senhores de Judá e aos cidadãos de Jerusalém: Assim diz o Senhor: Vejam que estou modelando uma desgraça contra vós, tramando contra vós um plano. E, então, cada qual volte atrás do seu mau caminho, melhore o modo de viver e de agir. Eles, porém, responderam: Tempo perdido! Vamos continuar seguindo nossas idéias, cada um vai agir de acordo com seu coração endurecido e perverso.

O meu povo me esqueceu


Por isso, assim diz o Senhor: Perguntai os se jamais alguém entre os gentios se jamais alguém ouviu uma coisa destas: horrores tão grandes como praticou a virgem Israel.
Será que a neve do Líbano algum dia se afasta da rocha? A água que corre fria seca na fonte? Mas o meu povo me esqueceu e foi incensar à Tolice.
Tropeçam por suas estradas, traçados antigos, vão andando por trilhas, caminhos não abertos, fazendo da sua terra uma solidão, objeto de caçoada sem fim.
Quem por aí passa fica impressionado e sacode a cabeça.
Como um vento do oriente vou dispersa-los, na frente do inimigo.
No dia da destruição Hei de mostra-lhes as costas, não o rosto.

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